quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Qual o seu Índice de Endividamento Pessoal?

Na matemática financeira corporativa e na contabilidade gerencial existem alguns indicadores capazes de estudar a saúde financeira das empresas, especialmente sob a ótica numérica e comparativa. Um dos principais indicadores diz respeito à natureza e perspectiva das dívidas, sejam elas com terceiros ou com os próprios acionistas. Bacana, mas e na vida pessoal?
Será que somos capazes de trazer os cálculos corporativos para a esfera particular? Sim, isso é possível e muito simples. A idéia, então, é calcular quanto de sua receita permanece comprometida com dívidas ao longo do mês? Jóia! Vamos encontrar a porcentagem representada pelas dívidas em relação ao que você ganha mensalmente?
Índice de Endividamento Pessoal
Para calcular a importância de seus compromissos financeiros, basta dividir o total das dívidas mensais pela receita líquida do mesmo período. O resultado será um coeficiente que, multiplicado por 100, indicará a exata porcentagem das dívidas em relação ao que você ganha. Reveja a fórmula abaixo e então um exemplo:

Dividas Totais no Mês / Receita Líquida no mês

Suponha que Maria possui as seguintes dívidas:
·         Prestação da moto: R$ 180,00
·         Empréstimo (CDC): R$ 260,00
·         Cartão de crédito: R$ 250,00
·         Total das dívidas: R$ 690,00
Maria tem uma receita líquida mensal (salário total e 13° mensal proporcional, mas deduzidos impostos, INSS etc) de R$ 1850,00. Se dividirmos o total das dívidas (R$ 690,00) pela receita líquida (R$ 1850,00), temos um coeficiente de 0,37. Quanto isso representa? Basta multiplicar o coeficiente por 100 para notar que Maria compromete 37% de sua renda pagando dívidas.
Como interpretar o índicador?
A questão é polêmica e possui diferentes avaliações por parte de especialistas em finanças pessoais. Idade, número de filhos, renda e outras variáveis podem influenciar a interpretação do cálculo, mas de acordo com meus autores prediletos e trabalhos de consultoria, acredito nos seguintes valores:
·         Até 30% ou um terço da renda - Parcela administrável pela maioria da população. No entanto, não se acomode. O ideal é não ter dívidas, portanto lute para extingui-las e passe a investir o terço antes comprometido;
·         Entre 30% e 35% - Importante trabalhar para reduzir as dívidas, mantendo-as dentro do máximo administrável e da filosofia do item anterior;
·         Entre 35% e 40% - O aperto financeiro não permite nehuma mudança estrutural ou nas receitas, o que é perigoso. É necessário reduzir as dívidas imediatamente, ou corre-se o risco de inadimplência e problemas em caso de emergências;
·         Acima de 40% - Com quase metade da renda comprometida, fica quase impossível honrar todos os compromissos financeiros e o efeito "bola de neve" dos empréstimos e financiamentos pode transformar a situação em um verdadeiro caos. Reavalie toda a sua situação financeira e reduza suas dívidas!
Para usar as referências acima, inclua no cálculo das dívidas a prestação da casa (ou aluguel se você for inquilino). A questão principal do artigo é bem simples: se você compromete parte de sua receita líquida para pagar dívidas, como será capaz de investir e planejar o futuro? Como exercício, defina uma meta de investimento a ser cumprida a partir do montante devido.
Se você está no grupo que compromete 35% da renda, que tal tentar investir 10% todo mês? Reduza seu endividamento para 25% (dentro do administrável) e invista a diferença (10%). Os efeitos no médio e longo prazos serão fantásticos e você não correrá o risco de afundar-se cada vez mais em problemas financeiros. Como pode perceber, o cálculo do indicador de endividamento é apenas o começo. Leia mais sobre endividamento:

Fonte: www.dinheirama.com
Se voce tem interesse por finanças pessoais e orçamento familiar, deseja discuti-lo ou gostaria de obter mais informações sobre finanças pessoais e orçamento familiar, você pode contatar-me pelo meu endereço eletrônico.

E-mail: sr_dinheiro@hotmail.com

Finanças Pessoais e Orçamento Familiar - 5 Dicas Para Você se Livrar das Dívidas


Você sabe distinguir desejo e necessidade? Pois é, este é o segredo para voce ter sucesso na administração de suas finanças pessoais e familiar. 

A principal razão para o descontrole das finanças pessoais e orçamento familiar hoje em dia é, gastar mais do que se ganha, ou seja, as despesas, os gastos, os desembolsos, superam as receitas, o salário, a renda, as entradas de recursos.

Isto não é novidade, no entanto, por que isto acontece? O desejo de adquirir determinados bens sem a adequada avaliação prévia de sua real necessidade, está levando indivíduos e famílias à bancarrota e infelicidade, razão pela qual, se faz necessário a elaboração de um orçamento familiar para gerir adequadamente as finanças pessoais e familiar, com objetivo de identificar o que se pode comprar ou não, o orçamento familiar permite determinar se comprar determinado produto ou serviço cabe ou não no orçamento familiar, está ou não dentro das possibilidades financeiras e auxilia na decisão de compra. 

O desejo de possuir o último modelo de celular, o tenis da moda, a roupa de marca e o último lançamento da montadora de veículos, levam muitos indivíduos e famílias a tomarem decisões no impulso e cujas consequencias são colhidas semanas ou meses mais tarde quando o carteiro entrega a fatura do cartão, o carnê da loja ou o cheque predatado é apresentado no banco. 

Se antes de adquirir estes itens voce não fez a pergunta: “Desejo ou Necessidade?” e não colocou previamente tudo na ponta do lápis ou na sua planilha eletrônica e fez o seu orçamento familiar, voce corre o risco de entrar numa situação bastante difícil e complicada com relação as suas finanças pessoais e familiar. 

A esta altura, o celular já foi apresentado a todos os seus amigos e já perdeu o encanto, todas aquelas funções maravilhosas, que permitem fazer quase tudo com o último modelo de celular, não são tão úteis assim, quanto parecia a princípio, o mesmo aconteceu com o tenis, já está um pouco sujo e também já perdeu o encanto inicial, afinal já tem outros novos modelos nas lojas, ou seja, aquele já está ultrapassado, aquela roupa de marca maravilhosa que voce pagou um absurdo naquela loja caríssima, está vestindo todos os seus vizinhos e amigos, que compraram, na rua de comércio popular, um modelito falsificado por 10% do que voce pagou pela sua originalíssima, portanto, foi-se o encanto, quanto ao veículo último modelo, chegaram juntas, a primeira parcela da prestação do veículo, a primeira parcela do seguro e a primeira parcela do IPVA, dá para suportar tudo isto? 

A primeira reação e a fuga natural para toda esta pesada carga, qual é? O limite do cheque especial no banco, sim, aquele banco que faz uma propaganda maravilhosa na mídia oferecendo juros super atraentes, prazos a perder de vista, condições especialíssimas para clientes especiais como voce. 

Alguns ainda não se deram conta e continuam a se afundar nas dívidas, nos juros, tudo para atender o desejo e não a necessidade, por outro lado, a esta altura, alguns já perceberam que é possível sobreviver sem estes caros objetos do desejo, descobrem que poderiam ser mais felizes se tivessem ponderado a real necessidade de comprar tudo aquilo ou simplesmente descobrem que poderiam ter postergado a sua aquisição para um momento mais propício. 

Não muito raro, estas situações de forte endividamento, desfazem lares, destroem famílias, levam indivíduos e famílias a levarem uma vida de penúria e infelicidade.

Não há problema sem solução, até nas situações mais extremas é possível encontrar um porto seguro, no entanto, uma mudança de atitude e de rumo é necessária, como faze-lo? A necessidade de dormir tranquilo, a necessidade de viver de cabeça erguida, a necessidade de viver a plena liberdade irá aflorar o desejo de resolver toda esta situação. 

Primeiro passo: Mude de atitude, compre apenas o que é necessário e deixe de lado o que representa apenas um desejo. 

Segundo: Faça um orçamento familiar e viva dentro de suas possibilidades, faça uma reunião familiar e discuta este tema com toda sua família, a participação de todos é fundamental, faça designações pontuais para os membros de sua família para auxiliar na redução dos gastos, por exemplo: seu filho caçula pode ficar responsável por apagar as luzes que estão desnecessariamente acesas, reduzindo assim a sua conta de energia elétrica, sua filha adolescente pode ser instruida a ficar menos tempo ao telefone com suas amigas, se ela for devidamente informada da real situação financeira da família, ela contribuirá, seu filho mais velho pode ser instruido a não ficar tanto tempo no chuveiro, isto pode reduzir também sua conta de energia elétrica, se todos forem envolvidos, tomarem ciencia da real situação financeira da família, todos contribuirão. Juntos, toda família pode chegar a conclusão de que a próxima viagem programada para aquele feriado prolongado, deve ser suspensa ou adiada para outra oportunidade, até que a situação financeira esteja mais equilibrada. 

Terceiro: Renegocie sua dívida com os seus credores de forma que as parcelas caibam no seu orçamento familiar, seus credores terão interesse em discutir com voce este tema, afinal, eles querem receber e vender novamente para voce e, seguramente, estarão interessados em negociar o seu débito, busque alternativas de financiamento mais economicas, não se esqueça, cheque especial e cartão de crédito cobram as maiores taxas de juros do mercado. 

Quarto: Faça uma poupança, embora possa ser difícil no primeiro momento, não deixe de poupar pelo menos 10% de seus rendimentos para emergencias futuras, para adquirir um bem que represente uma necessidade, como por exemplo, sua casa, seu apartamento, pagar sua universidade ou a de seus filhos, ou mesmo para algumas eventualidades, como um problema de saúde na sua família. Se 10% for muito pesado para voce, que tal 5%? 

Quinto: Faça um armazenamento de itens de primeira necessidade, isto pode ser muito útil em situações de emergencia, como desemprego. Se voce tiver mantimentos necessários para sua subsistencia por um ano, significa dizer que voce poderá ficar um ano sem comprar estes itens numa situação de emergencia. Um ano é muito tempo? Inicie fazendo por alguns meses, voce vai se sentir mais autoconfiante tendo esta reserva.


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Querer e Precisar.

Saiba diferenciar o que você PRECISA daquilo que você QUER, pois quem compra o que QUER, acaba tendo que vender o que PRECISA, para quitar as suas dívidas.

domingo, 10 de outubro de 2010

Ficar rico? Por que não?

De uma forma bem simples, vou dividir as pessoas em dois grupos. Os que nunca serão ricos e os que já são. Mas rico é ter R$ 10 mil, R$ 100 mil, R$ 1 milhão? Ser rico nos remete a uma resposta muito pessoal. O problema maior é confrontar sua preguiça e sua dúvida, elas é que mantêm você pobre ou rico. Você deve conhecer dezenas de pessoas do tipo "não consigo fazer isso" ou "nunca serei rico" ou ainda "mas isso é arriscado". Pois é, estas são as pessoas que nunca serão ricas, principalmente porque tudo que já conquistaram as deixa com a impressão de que nada daquilo foi demais e que possuem o "suficiente". É a preguiça mental de ficar rico.
Todos os demais são ricos.
Uma lição simples e valiosa de Robert Kiyosaki define todo o potencial que temos para ganhar dinheiro: "o que você pensa que é real é a sua realidade". É a alavancagem, segundo sua teoria. Vou mais além. Algumas pessoas, ou melhor, a grande maioria, não chega ao topo porque evita o fracasso a qualquer custo. Não fica rico porque tem medo de ficar pobre. Trabalha para pagar as contas, poupa parte do dinheiro, troca de carro. Vive uma vida comum. Arriscar a poupança ou grande parte dela em um negócio próprio? Ações? Renda passiva? Imagina, perderiam o emprego de 15, 20 anos, estável. É risco demais. Pois é, um grupo que vive a realidade que quer. E quer saber? Não há mal nenhum nisso.
Mas Navarro, pra que ficar rico? Ora, por que não? As chances de sucesso e de fracasso são iguais, dependerão de seu esforço pessoal, de sua atitude e organização. O fato é que muito poucas pessoas ficam ricas através de um emprego, mesmo com um salário alto e muitos anos de casa. Você consegue enumerar rapidamente 5 pessoas com este perfil? Abra um negócio em casa, use seu networking, invista em algo com algum sócio, saia da sua zona de conforto, trabalhe menos para os outros e mais para você. Pense de outra forma: não faz parte do trabalho do seu chefe ou de sua empresa fazer você ficar rico. Esta é uma responsabilidade sua. Certo, mas então é fácil ficar rico? Não. Mas como tudo na vida, é uma escolha que começa na emoção, dentro de você.
Você está habituado a poupar parte de seu dinheiro? Poupar não é sinônimo de enriquecer. Tome cuidado com a diferença entre economizar e investir. Parafraseando Kiyosaki, poupar é uma palavra lenta. Trate de investir seu dinheiro, transformá-lo em mais do que um número num extrato de papel.
Coloque-o para trabalhar pra você, invista-o em ações, imóveis, empresas, negócios. É a renda trabalhando pela renda, dinheiro trazendo dinheiro. Agora pense nas pessoas ricas que conhece(u) ou que já ouviu falar?
Elas não ficaram ricas fazendo pequenas economias.
Arriscaram. Por que então relutamos tanto?
Agora você deve estar em pânico por ainda desconhecer muitas das formas de usufruir da renda passiva ou porque joguei abaixo seu conceito de riqueza. Calma, riqueza não é só isso. Diferente de ter muito dinheiro para gastar, a riqueza é permitir-se trabalher em ritmo menor que o de seu dinheiro. E assim poder desfrutá-lo com mais propriedade e tranqüilidade. Quem é rico trabalha muito, é verdade. Mas seu dinheiro trabalha numa velocidade muito mais alucinante. Não é assim?
Encerro com uma pequena reflexão sobre a essência desta pequena obra. A verdadeira diferença está na conclusão que você vai chegar ao tirar os olhos deste artigo e ao refletir sobre suas atitudes, usando este meu ponto de vista. Você pode achá-lo hipócrita, egoísta e até simplista, cheirando a auto-ajuda. Ou pode achá-lo interessante, diferente e motivador.
Cada um com a realidade que merece. Até a próxima.

Fonte: www.dinheirama.com.br

Como a situação financeira influencia sua vida?

Um profissional com todas as suas contas e investimentos em dia tende a produzir e trabalhar muito melhor que um profissional que está enfrentando problemas financeiros. Pense nas contas atrasadas, despesas imprevistas, dívidas com juros altos e investimentos arriscados. Todos esses problemas financeiros são preocupações que tiram o sono e a atenção ao que interessa no dia-a-dia corporativo.
Na prática, o que acontece é que o profissional começa a utilizar parte do seu tempo no trabalho para tentar resolver sua situação financeira e seus problemas pessoais.
Em casos mais críticos, sua produtividade no trabalho é tão afetada que sua própria vida financeira se agrava. É o acontece quando sua remuneração está diretamente ligada à sua produtividade. Vendedores comissionados, profissionais autônomos, alguns empresários, todos eles são profissionais que dependem de sua própria performance.
E performance está diretamente relacionada ao estado físico e mental da pessoa. Se ela não consegue se concentrar no que sabe (ou deveria saber) fazer, termina por se irritar e se desmotivar. Como numa reação em cadeia, suas preocupações com os problemas financeiros e com a baixa performance profissional influenciam negativamente sua vida pessoal. E o ciclo fica cada vez mais perigoso.
Entra em cena a importância de valorizar a educação financeira. Ter uma visão clara e real do seu fluxo de caixa particular, conhecer suas fontes de receitas e despesas e gerenciar bem seus ativos e passivos econômicos são passos essenciais. Para dar esse importante passo é preciso vontade, atitude, conhecimento e experiência. É preciso ter uma forte base de educação financeira.
Se no Brasil de hoje não se ensina finanças nos sistemas de ensino fundamental e médio, então é preciso buscar essa importante educação em outros meios. Livros, revistas, cursos, internet, palestras etc. Qualquer mídia e qualquer autor com conhecimento em finanças pessoais pode contribuir nesta difícil missão de promover a educação financeira no Brasil. Mas quem deve transformar o conhecimento em prática é você!
Repare que o artigo não é sobre dinheiro. É sobre vida. Vida particular, vida profissional, vida amorosa, vida familiar, vida social. São muitas vidas dependentes de uma mesma base financeira. É nossa responsabilidade assumirmos um compromisso sério com nós mesmos. É hora de aprender a controlar e respeitar nossas próprias finanças.

Fonte: www.dinheirama.com.br